SAXOFONESE

O PODCAST MAIS SAXOFONÍSTICO DA INTERNET

SAXOFONESE

O podcast SAXOFONESE é dedicado aos entusiastas e praticantes do saxofone. É um ponto de encontro e aprendizado para a comunidade de saxofonistas, estando disponível em diversas plataformas de áudio e vídeo. O propósito central do podcast é se aprofundar em variados aspectos da prática do saxofone, abrangendo o desenvolvimento de habilidades técnicas, análises de equipamentos e discussões sobre repertório.

Qual saxofone comprar

  • Tipos de Saxofone: São apresentados os tipos mais comuns: soprano, alto, tenor e barítono, explicando as diferenças de sonoridade e características físicas de cada um [08:10].
    • Instrumentos maiores (como tenor e barítono) são mais graves, mais pesados, exigem mais ar e podem demandar mais dos dedos devido ao tamanho das chaves [09:02, 10:10].
    • Instrumentos menores (como o soprano) exigem uma embocadura mais tensa [12:10, 13:20].
  • Investimento: A recomendação inicial é investir no melhor instrumento que o seu dinheiro puder comprar [01:29].
  • Objetivo Pessoal: É crucial refletir sobre o que te atraiu ao saxofone. Qual música, estilo ou saxofonista te inspirou? Isso ajudará a escolher o tipo de saxofone (alto, tenor, etc.) que mais se alinha com suas preferências [03:52, 06:01].
    • O apresentador compartilha sua experiência pessoal, onde percebeu que, apesar de ter começado com o sax alto, sua preferência era pelo tenor, o que influenciou sua forma de tocar [04:43, 05:08].
  • Marcas e Qualidade:
    • Existem saxofones para todos os gostos e orçamentos, desde modelos de estudante até profissionais [01:38, 18:51].
    • Saxofones Chineses: Podem ser uma opção, mas é importante pesquisar, pois muitas marcas utilizam o mesmo projeto base, apenas mudando o nome. Existem marcas chinesas de boa qualidade com projetos próprios [23:52, 26:02]. A aparência nem sempre reflete a qualidade [23:00].
    • Níveis de Instrumento (Estudante, Intermediário, Profissional): A qualidade de construção, materiais, recursos (como parafusos de afinação) e ergonomia melhoram conforme se sobe de categoria [19:02, 32:38]. Instrumentos profissionais oferecem maior consistência sonora em toda a extensão do instrumento [31:19, 32:11].
    • O apresentador menciona sua própria coleção de saxofones de diferentes marcas e origens (Selmer, Evette Schaeffer, Eagle) para ilustrar que o importante é o instrumento atender aos seus objetivos [38:08].
  • Importância da Regulagem: Independentemente do saxofone escolhido (novo ou usado, simples ou profissional), é fundamental levar o instrumento a um luthier para uma revisão e regulagem, pois vazamentos podem dificultar o aprendizado e a execução [35:29, 46:00].
  • Não se Deixe Enganar:
    • Cuidado com a ideia de que “o que importa é o saxofonista, não o instrumento”. Um instrumento ruim pode dificultar o aprendizado e causar frustração [21:46, 48:47].
    • A fama de certos modelos (como o Selmer Mark VI) pode inflacionar preços, e nem todos os exemplares terão a mesma qualidade [41:51, 43:37].
  • Consultoria Profissional: Se estiver em dúvida, consulte um saxofonista profissional ou professor para avaliar o instrumento [21:28, 46:07].

O objetivo final é que o espectador faça uma compra consciente, escolhendo um saxofone que lhe traga prazer e satisfaça seus objetivos musicais [51:35].

Palhetas

  • Materiais das Palhetas:
    • Sintéticas: Feitas de diversos materiais, algumas buscando imitar a estrutura fibrosa da cana. Marcas mencionadas incluem Fibracell, Fiberreed, Legere e a D’Addario Venn. [01:18]
      • Características:
        • Resposta diferente das palhetas naturais, exigindo adaptação do músico. [06:35]
        • Maior durabilidade. [10:07]
        • Mantêm características sonoras por mais tempo e não são afetadas pela umidade durante a execução. [12:21]
        • Não precisam ser umedecidas antes de tocar. [13:58]
        • Preço geralmente mais elevado que as naturais. [11:25]
    • Naturais (Cana/Bambu): Material tradicional, fibroso. [01:31]
      • Características:
        • Menor durabilidade. [17:18]
        • Alteram características sonoras com a umidade, inclusive durante a execução. [17:18]
        • Palhetas novas podem soar mais “pesadas” e com mais sopro no timbre inicialmente. [18:10]
        • Variação de qualidade mesmo dentro de uma mesma caixa devido à natureza do material. [16:32]
  • Numeração e Escolha da Palheta:
    • A numeração ideal depende do conjunto boquilha-palheta. [31:40]
    • Um teste para verificar a adequação é se a palheta consegue vedar a boquilha ao aspirar o ar. [21:26]
    • O conjunto não deve causar lesões nos lábios. [34:00]
    • Palhetas de numeração maior (mais espessas) tendem a ser mais estáveis sonoramente. [34:55]
  • Palhetas Novas vs. Usadas:
    • Palhetas novas facilitam a execução de agudíssimos e articulações claras. [25:27]
    • Palhetas usadas (amaciadas) podem oferecer um som mais estável e previsível, sendo preferidas por alguns músicos para gravações em estúdio. [28:04]
    • Sugestão de criar uma nomenclatura para identificar as características de palhetas usadas. [29:43]
  • Cortes das Palhetas:
    • Corte Americano (Unfiled): Geralmente um único corte, resultando em palhetas mais flexíveis e com mais brilho. [40:57]
    • Corte Francês (Filed): Possui uma raspagem adicional na casca, resultando em palhetas geralmente mais espessas, pesadas e com menos brilho. [41:32]
    • A homogeneidade do corte é importante; pode-se verificar contra a luz. [43:12]
  • Ajuste e Colocação da Palheta:
    • É possível ajustar palhetas desbalanceadas através de raspagem (recomenda-se cautela e prática). [44:37]
    • Alinhar a ponta da palheta com a ponta da boquilha é o padrão. [46:03]
    • Posicionar a ponta da palheta um pouco abaixo da ponta da boquilha pode aumentar o brilho (útil para palhetas pesadas). [37:01]
    • Posicionar a ponta da palheta um pouco acima da ponta da boquilha pode diminuir o brilho (útil para palhetas muito brilhantes ou moles). [38:06]
  • Marcas e Onde Comprar:
    • Marcas sintéticas: Fibracell, Fiberreed, Legere, D’Addario Venn. [47:36]
    • Marcas naturais: Vandoren (diversos modelos/cores), D’Addario (Rico, La Voz), Gonzalez, A Sonda. [48:05]
    • Mercado Livre é uma opção para encontrar variedade. [51:37]
  • Importância da Experimentação:
    • Cada combinação de palheta e boquilha produz um resultado diferente. [58:30]
    • É recomendado experimentar diferentes modelos e marcas para construir um “banco de dados” de características sonoras. [53:24]
    • Fóruns online (como Sax on the Web) podem ser úteis para pesquisar opiniões. [54:42]
  • Cuidados com a Palheta:
    • Usar protetor de boquilha para evitar danos. [01:02:22]
    • Umedecer palhetas naturais antes de tocar. Algumas pessoas as mantêm em líquidos (água com álcool ou enxaguante bucal), mas é preciso cuidado com a toxicidade e o excesso de umidade. [01:03:14]
    • Limpar e secar a palheta após o uso para evitar fungos e bactérias. [01:05:27]
    • Guardar no estojo original. [01:06:44]
    • Considerar a toxicidade dos materiais (agrotóxicos na cana, químicos em sintéticas). A marca Gonzalez é mencionada por ser livre de químicos. [49:03]
  • Próximos Tópicos do Podcast: O próximo episódio será sobre boquilhas. [01:08:56]

O apresentador, Otávio DelleVedove, enfatiza que não há palheta “melhor” ou “pior”, mas sim características diferentes que se adequam a objetivos e preferências distintas.

Palhetas

  • Importância da Boquilha: A boquilha, juntamente com a palheta, é o principal responsável pelo timbre do saxofone. Ela dá forma à vibração produzida pela palheta. [01:22, 02:41]
  • Mito do Material: O material da boquilha (metal vs. massa) não define se o som será estridente ou opaco. Materiais mais densos refletem mais o som, especialmente frequências agudas, mas não são o fator determinante do timbre. [04:07, 05:49]
  • Parte Interna da Boquilha (Baffle): Esta é a parte que mais define o timbre.
    • Altura do Baffle (Teto): Quanto mais alto o teto, mais abafado o timbre. Quanto mais baixo, mais brilhante. [07:27, 07:46]
    • Tipos de Baffle:
      • Côncavo: Teto ovalado para cima, som muito escuro e fechado, pode perder definição. [10:28]
      • Plano (Flat Baffle): Teto totalmente plano, timbre mais fechado. [11:02]
      • Rollover Baffle: Pequena ondulação para baixo no baffle, proporciona mais brilho e projeção sem perder frequências graves. [11:23]
      • Step Baffle (Rampa): Degrau no teto, som brilhante e com muita projeção. [12:01]
  • Câmara da Boquilha:
    • Tamanho: Câmaras maiores admitem mais ar e valorizam frequências graves, exigindo mais volume de ar do músico. Câmaras menores destacam frequências médias e agudas e aceleram a passagem do ar. [14:51, 16:33]
    • Câmara Bullet: Um tipo específico de câmara. [15:30]
  • Material e Toxicidade: É importante refletir se o material da boquilha é atóxico, pois ela entra em contato com a boca. [19:09, 20:42]
  • Protetor de Dente: Pode ser útil para evitar o desgaste da boquilha e a ingestão de material potencialmente tóxico. [21:26, 23:20]
  • Face da Boquilha: A curvatura da face influencia a articulação e o foco do som.
    • Curva Acentuada e Face Curta: Favorece a articulação e notas agudas. [24:42, 25:16]
    • Angulação Menor e Face Longa: Som menos focado, articulação mais “suja”, com mais ar no timbre, apreciado no jazz (subtone). [25:41]
  • Abertura da Boquilha:
    • Maior Abertura: Mais espaço entre a palheta e a ponta da boquilha, permite mais ar, potencial para maior volume, maior variabilidade tonal, mas exige mais controle da embocadura. [28:58, 29:20]
    • Menor Abertura: Menor volume de ar, menor intensidade sonora, exige menos controle da embocadura. [30:45]
  • Quando Trocar de Boquilha:
    • Iniciantes: Recomenda-se boquilhas médias (numeração, câmara, face) por serem versáteis. [27:12, 28:15]
    • Busca por Timbres Específicos: Após ter uma boquilha média, pode-se buscar boquilhas mais específicas para sons brilhantes ou apagados. [31:14]
    • Não Vender Boquilhas Antigas: Se possível, manter as boquilhas antigas para ter um “banco de dados” de sonoridades. [34:49]
  • Escolhendo uma Boquilha:
    • Referenciais: Pesquisar as boquilhas usadas por saxofonistas de referência pode dar uma direção, mas o timbre final também depende do músico. [35:30, 36:18]
    • Analisar Características: Observar fotos, comparar modelos e entender como os diferentes elementos da boquilha (baffle, câmara, etc.) afetam o som. [38:27]

O episódio incentiva os ouvintes a experimentarem e entenderem como as diferentes partes da boquilha interagem para criar o som desejado.

Preciso de professor?

O vídeo discute a necessidade de ter um professor de saxofone, abordando os seguintes tópicos:

  • Introdução à questão do professor de saxofone [00:13]
    • O apresentador questiona se ainda é necessário ter um professor de saxofone com a quantidade de material disponível online.
    • Ele compara a facilidade de acesso a materiais hoje com a dificuldade que ele tinha quando começou a estudar música em 1989.
  • A importância do professor para iniciantes [03:57]
    • Para quem está a começar a tocar saxofone, o acompanhamento de um professor é essencial.
    • Tocar saxofone envolve diversas habilidades mecânicas, de embocadura e de respiração.
    • O iniciante não tem a perceção de todos esses elementos simultaneamente, o que pode levar ao desenvolvimento de vícios.
    • O professor atua como um observador que corrige erros e identifica problemas no instrumento.
  • A importância do professor para estudantes avançados e profissionais [15:59]
    • Mesmo para estudantes intermédios, avançados ou profissionais, ter um professor ou mentor é muito importante para a troca de informações.
    • O apresentador partilha a sua experiência num festival de música onde, apesar de não ter aprendido nada “teoricamente” novo, um novo ponto de vista sobre escalas e modos o ajudou a desenvolver novas práticas.
  • O que é um bom professor [28:07]
    • Um bom professor não aplica a mesma metodologia a todos, mas adapta-se aos objetivos e dificuldades de cada aluno.
    • Não se deve confundir um bom instrumentista com um bom professor; a didática é fundamental.
    • É importante questionar o professor sobre o porquê de cada exercício para que a aprendizagem seja consciente.
  • Conclusão: A necessidade contínua de um professor [41:06]
    • Sempre precisamos de professores, mesmo que não seja na figura tradicional, mas como amigos ou colegas.
    • Para iniciantes, é essencial. Para os mais avançados, a troca de informações enriquece o conhecimento.
    • É crucial procurar “bons professores” que desenvolvam uma metodologia personalizada.

Improvisar é preciso?

  • Definição de Improvisação: Otávio questiona se o termo “improvisação” realmente abrange a complexidade do ato musical, que exige vasto conhecimento, e não apenas um “quebra-galho” [02:44, 03:22]. Ele a vê como um momento de criação espontânea e instantânea [04:37].
  • Contexto e Objetivos: A importância de considerar o público e os objetivos pessoais ao improvisar é ilustrada com um exemplo pessoal [06:02, 07:10].
  • Estudos Essenciais para Improvisar: Para se tornar um bom improvisador, é crucial estudar:
    • Instrumento/Voz: Domínio técnico é fundamental [13:19].
    • História da Música: Para compreender a evolução da improvisação e estilos [13:35, 16:13].
    • Teoria Musical: Conhecimento de escalas, arpejos, ritmos, etc. [18:44].
    • Contraponto: Para desenvolver a criatividade dentro de regras [19:15, 20:08].
    • Harmonia: Compreensão de acordes, campos harmônicos e funções [21:30].
    • Análise Musical: Para identificar padrões harmônicos, rítmicos e melódicos [23:19, 24:19].
    • Linguagem Musical: Entender as características sonoras de cada estilo [26:52, 27:33].
    • Composição: Aprender técnicas para criar improvisos interessantes [35:03, 39:26].
  • Como Começar a Improvisar: Sugestões práticas incluem:
    • Pequenas variações da melodia original [43:19].
    • Cantar frases e depois tocá-las no instrumento [45:22].
    • Responder a frases musicais de outros [47:23].
    • Começar com situações harmônicas e rítmicas simples e aumentar a complexidade gradualmente [48:43].
  • Conclusão: Embora não seja estritamente “preciso” para ser um bom músico, improvisar é uma prática muito enriquecedora e prazerosa [53:04, 53:15]. Otávio incentiva a reflexão sobre a forma de aprender e praticar a improvisação [54:02].

O apresentador conclui que a improvisação bem executada envolve profundo conhecimento e a capacidade de se integrar e contribuir para a situação musical do momento [56:37].

Percepção musical

O vídeo aborda o tema da percepção musical, explicando a sua importância e como desenvolvê-la. O apresentador, Otávio DelleVedove, diferencia a percepção auditiva da percepção musical, salientando que esta última necessita de ser trabalhada.

O conteúdo do vídeo foca-se em três tipos principais de percepção musical:

  • Percepção Rítmica [07:20]: Destaca a importância de sentir o pulso da música e não apenas os tempos fortes. O apresentador sugere a assimilação da sonoridade de diferentes figuras rítmicas e fórmulas de compasso.
  • Percepção Melódica [37:40]: Refere-se à capacidade de perceber melodias e intervalos. A sugestão apresentada é a de associar intervalos a músicas conhecidas e praticar a percepção de notas tocadas isoladamente e em conjunto.
  • Percepção Harmônica [45:00]: Trata da percepção das sonoridades dos acordes e das suas funções harmônicas. O estudo deve iniciar-se com tríades e, posteriormente, incluir tétrades.

O objetivo final, segundo o vídeo, é alcançar a consciência musical, que permite ao músico executar, compor ou improvisar sem depender de suportes externos, como partituras, pois já possui a sonoridade registada na sua mente.

Produção de som

O vídeo, apresentado por Otávio DelleVedove, aborda a produção de som no saxofone, explorando diversas técnicas e conceitos para manipular o timbre e a qualidade do som.

  • Introdução e Agradecimentos [00:00]: O apresentador inicia o episódio, agradecendo a audiência e incentivando o compartilhamento do conteúdo.
  • Definição de Som e Suas Características Físicas [02:50]: Explicação sobre o que é o som e suas três características principais:
    • Velocidade (Altura) [03:30]: Relacionada à frequência, determinando se o som é agudo ou grave.
    • Intensidade (Amplitude) [04:30]: Relacionada à altura da onda, definindo se o som é forte ou fraco.
    • Timbre (Forma da Onda) [05:30]: Relacionado à forma da onda, que permite diferenciar instrumentos.
  • Foco na Produção de Som e Manipulação do Timbre [07:50]: Ênfase na manipulação do timbre, destacando a importância de dominar a produção do som em vez de depender do equipamento.
  • Conhecendo os Limites do Equipamento [12:00]: Sugestão para que o músico explore os limites de produção de som do seu equipamento em diferentes registros e intensidades.
  • Técnicas de Embocadura (Francesa e Americana) [17:00]: Detalhamento das duas principais técnicas de embocadura:
    • Embocadura Francesa [18:00]: Lábio inferior repousado sobre os dentes inferiores.
    • Embocadura Americana [19:00]: Lábio em posição normal, formando um anel de força.
  • Ponto de Apoio na Palheta [25:00]: A posição do lábio na palheta afeta a vibração e a produção de harmônicos.
  • Formato da Garganta e Câmara Bucal (Vogais) [30:00]: A alteração da garganta e da boca, imaginando vogais, pode mudar o timbre do som.
  • Posicionamento da Língua [35:00]: A posição e o formato da língua também influenciam o timbre.
  • Apoio da Coluna de Ar (Músculos Abdominais e Intercostais) [37:00]: Explicação de que o apoio real vem dos músculos abdominais e intercostais para manter a pressão constante do ar.
  • Notas Longas como Ferramenta de Estudo [45:00]: A prática de notas longas é apresentada como essencial para desenvolver a consciência da sonoridade e a capacidade respiratória.

Escalas

O vídeo aborda o tema das escalas no saxofone, explorando desde a sua definição e formação até métodos criativos para o estudo e prática.

  • Introdução ao tema das escalas [00:10]: O apresentador, Otávio Dellevedove, introduz o assunto, questionando a monotonia da prática tradicional.
  • Definição e características do som e da escala [01:30]: Explica que a escala é uma distribuição organizada de sons e detalha a diferença entre som e ruído.
  • Formação das escalas: semitons e tons [03:00]: Introduz o conceito de oitava e como as escalas são formadas pelo arranjo de tons e semitons.
  • Libertando-se da forma tradicional de encarar escalas e acidentes [07:19]: Critica o ensino tradicional que classifica escalas por número de acidentes, sugerindo que são apenas diferentes na mecânica.
  • Sugestão: Estudo da escala cromática [09:44]: Sugere o estudo da escala cromática para conhecer todas as notas e movimentos do instrumento.
  • Tipos de escalas e sua organização [16:57]: Menciona diversas escalas comuns (maior, menor, aumentada, etc.) e a ideia de que são sequências organizadas.
  • Criatividade na criação de escalas [21:31]: Incentiva a criação de escalas próprias para desenvolver uma sonoridade particular.
  • Protocolo de estudo criativo de escalas [27:29]:
    • Aprender o movimento mecânico em uma oitava [27:50]: Focar na assimilação lenta da mecânica dos dedos.
    • Estudar em toda a extensão do instrumento [28:51]: Praticar a escala em toda a extensão do saxofone.
    • Praticar de forma aleatória [31:15]: Trocar as notas de forma não linear para desenvolver a capacidade de usar intervalos.
    • Estabelecer um pulso e acelerar a velocidade [33:03]: Usar um metrônomo para aumentar gradualmente a velocidade.
    • Aplicar dinâmica [36:26]: Variar a intensidade do sopro para adicionar expressividade.
    • Trabalhar articulações [38:11]: Praticar com diferentes tipos de articulação.
    • Aplicar acentuações diferentes [40:06]: Acentuar notas em padrões específicos.
    • Aplicar figuras rítmicas diferentes [42:40]: Praticar a escala com diferentes figuras rítmicas.
    • Praticar arpejos dos acordes que a escala forma [44:56]: Estudar os arpejos gerados pela escala.
  • Conclusão e desafio [49:36]: Reforça a importância de se libertar das limitações tradicionais e usar a criatividade para variar os exercícios.

Como estudar

O vídeo aborda como, o quê e de que forma otimizar os estudos de saxofone.

  • Introdução e Propósito do Podcast [00:41]: O apresentador, Otávio DelleVedove, explica o objetivo do podcast, que é partilhar conhecimento sobre saxofone.
  • Especificidade e Objetivos Pessoais [05:05]: É crucial considerar a especificidade e os objetivos de cada saxofonista para desenvolver um plano de estudo eficaz.
  • A Vivência do Apresentador como Saxofonista [07:49]: Otávio divide a sua prática em três aspetos:
    • Instrumentista Profissional [07:59]: Foca-se em práticas mecânicas, sonoridade, articulação e expressividade.
    • Performer [10:07]: Inclui o estudo de leitura à primeira vista e a prática de resistência.
    • Professor/Tutor [13:22]: Envolve o estudo de didática e o desenvolvimento de metodologias personalizadas.
  • Consciência na Prática [15:28]: É fundamental ter consciência do porquê de se estar a estudar algo e para que serve.
  • Aprendizagem Baseada em Problemas [19:27]: Uma metodologia eficaz é identificar um problema e procurar a solução através do estudo direcionado.
  • Tópicos Genéricos para Otimizar o Estudo [23:42]:
    • Tempo Específico [23:42]: Reserve um período exclusivo para o estudo.
    • Objetividade [24:59]: Faça uma programação prévia do que estudar.
    • Ambiente [26:05]: Escolha um local que favoreça a concentração.
    • Duração do Estudo [26:54]: A quantidade de tempo é proporcional aos objetivos.
    • Respeitar Limites e Etapas [29:09]: Não pule etapas no aprendizado.
  • O que Estudar no Saxofone [34:08]:
    • Escalas [34:42]: Essenciais para conhecer a construção das músicas.
    • Notas Longas [37:34]: Importantes para ganhar resistência.
    • Arpejos [41:52]: Ajudam na perceção harmónica.
    • Articulação [48:44]: Essencial para tornar o texto musical mais compreensível.
    • Dinâmica [51:18]: Estudar intensidades diferentes para criar contrastes.
    • Mecânica [55:29]: Ganhar agilidade e velocidade nos dedos.
  • Momento de Tocar [55:38]: Reserve um tempo para simplesmente tocar pelo prazer e como forma de expressão.

Linguagem musical

O vídeo aborda o tema da linguagem musical no saxofone, explorando como desenvolvê-la e a importância da consciência auditiva.

  • Introdução à Linguagem Musical no Saxofone [00:10]: O apresentador, Otávio Dellevedove, introduz o tema, questionando o que é a linguagem musical, os seus elementos e como desenvolvê-la.
  • Agradecimentos e Interação com o Público [00:54]: O apresentador agradece aos ouvintes e convida à interação.
  • Comparação da Linguagem Musical com a Linguagem Humana [01:45]: É feita uma analogia entre a linguagem musical e o desenvolvimento da linguagem sonora em bebés.
  • Consciência na Produção Musical [05:38]: É enfatizada a importância de ter consciência do que se quer transmitir musicalmente.
  • Analfabetismo Funcional Musical [07:35]: É introduzido o conceito para descrever quem ouve música sem ter consciência dos seus elementos.
  • Elementos da Linguagem Musical [08:39]: São discutidos os elementos rítmicos, melódicos e harmónicos.
  • Exemplo do Blues como Linguagem Musical [09:48]: O blues é apresentado como um exemplo de linguagem musical com características próprias.
  • Condução Rítmica: Colcheia Jazz vs. Divisão Direta [11:16]: É demonstrada a diferença entre a colcheia jazz e a divisão direta.
  • Experiência Pessoal com a Música Gaúcha [14:10]: Otávio partilha uma experiência sobre a necessidade de assimilar os elementos específicos de cada estilo.
  • Elementos a Serem Observados para Desenvolver a Linguagem [17:14]: São listados elementos como rítmica, harmonia, escalas, articulações, dinâmica e acentuação.
  • Desenvolvimento de uma Linguagem Própria [18:36]: É destacada a importância de procurar uma sonoridade própria.
  • Sugestão de Prática: Transcrições [21:41]: A transcrição é apresentada como uma prática fundamental para assimilar a linguagem musical.
  • Transcrever Outros Instrumentos e Voz [24:40]: A sugestão é estendida para transcrever outros instrumentos e a voz.
  • Exemplo de Michael Brecker e Jimmy Hendrix [28:09]: É mencionada uma história sobre Michael Brecker para ilustrar como ideias de outros instrumentos podem ser adaptadas.
  • Interpretação de Canções com Elementos Vocais [31:57]: É demonstrado como interpretar uma canção imaginando diferentes cantoras.
  • Evitar “Instrumentismos” Excessivos [36:02]: É feito um alerta sobre o risco de usar demasiadas características específicas do instrumento.
  • Prestar Atenção ao Contexto Musical [39:12]: É destacada a importância de observar o ambiente musical.
  • Demonstrações de Estilos Musicais [40:54]: O apresentador demonstra as diferenças de fraseado entre samba, baião e jazz.
  • Escalas Específicas para Estilos [45:50]: É explicado como diferentes escalas contribuem para linguagens musicais específicas.
  • Conclusão e Agradecimentos Finais [57:44]: O episódio é encerrado com um resumo e agradecimentos.

Modos gregos

O apresentador, Otávio DelleVedove, explica o que são os modos gregos, a sua origem e como aplicá-los na música.

  • Introdução aos modos gregos [00:00]: O apresentador introduz o tema dos modos gregos e a importância de os compreender na música.
  • História dos modos gregos [02:24]: É feita uma breve passagem pela história da música, abordando a origem dos modos gregos e a sua evolução, incluindo os modos eclesiásticos.
  • Teoria musical e escalas [07:20]: O apresentador explica a relação entre modos e escalas, destacando que os modos são escalas com organizações diferentes de tons e semitons, o que gera sonoridades específicas.
  • Consciência da sonoridade dos modos [16:52]: É enfatizada a importância de desenvolver a consciência da sonoridade de cada modo, sugerindo a prática de aplicar acordes de fundo para sentir a diferença entre eles.
  • Aplicação dos modos na criação musical e improvisação [29:05]: Os modos são apresentados como ferramentas para a criação musical e a improvisação, mostrando como utilizá-los para expressar diferentes sonoridades.
  • Diferenciação dos modos [37:00]: O apresentador detalha como identificar as diferenças entre os modos, mesmo quando partilham muitas notas, focando nas notas que os tornam únicos.
  • Exploração de outros modos e escalas [46:52]: É discutida a existência de outros modos gerados por diferentes escalas (como a menor harmónica e melódica) e a importância de explorar as suas particularidades.

Tecnologia e saxofone

O vídeo aborda como a tecnologia pode ser uma aliada na prática do saxofone, seja para o aprendizado, ensino, prática profissional ou performance musical.

  • Tecnologias Prévias (Metrônomo e Diapasão) [02:32]:
    • Metrônomo [03:44]: Um acessório que auxilia no registro de pulsos por minuto, útil para a prática do ritmo e desenvolvimento da mecânica.
    • Diapasão e Afinador Eletrônico [15:34]: O diapasão e sua evolução, o afinador eletrônico, são usados para afinar o instrumento e desenvolver a embocadura.
  • Softwares e Programas [27:08]:
    • Band-in-a-Box [27:46]: Um programa que permite a criação de playbacks para praticar em diferentes estilos e tonalidades.
    • Aplicativos de Percepção Auditiva [35:47]: Aplicativos que auxiliam no reconhecimento de sonoridades melódicas e harmônicas.
    • Programas de Notação Musical [36:45]: Ferramentas como Sibelius e Finale para registrar partituras e fazer arranjos.
  • Gravação e Autoavaliação [38:22]:
    • Programas de Gravação [39:11]: Ferramentas para registrar a prática musical e permitir a autoavaliação, identificando e corrigindo erros.
    • Gravação de Vídeo [41:48]: Permite analisar a postura, a tensão e os movimentos dos dedos.
  • Equipamentos para Performance ao Vivo [43:28]:
    • Interfaces de Áudio [50:23]: Equipamentos que convertem o som analógico em sinal digital para gravação ou manipulação.
    • Efeitos e Processadores de Áudio [44:49]: Pedais e programas que podem ser usados para criar ambiências e efeitos sonoros.
    • MainStage [51:27]: Um programa para programar sons, equalização e efeitos para performances ao vivo.
    • Microfones [52:45]: A escolha do microfone é crucial, considerando o tipo e a sensibilidade.
  • Aplicativo E-Batuque [56:06]: Um aplicativo com levadas rítmicas brasileiras para a prática interpretativa e criação musical.

O apresentador conclui incentivando a produção e o compartilhamento de conteúdo musical para promover o crescimento coletivo. [58:04]

Desaprender saxofone

O vídeo aborda a ideia de “desaprender” a tocar saxofone para continuar a evoluir, especialmente quando se atinge um platô no desenvolvimento.

  • Introdução ao conceito de desaprender [00:10]: O apresentador Otávio DelleVedove explica que “desaprender” significa abandonar certas práticas e crenças para permitir um novo crescimento no saxofone.
  • Agradecimento e convite para interagir nas redes sociais [01:26]: Otávio convida os ouvintes a procurá-lo no Instagram para trocar ideias.
  • Estagnação no desenvolvimento musical [02:19]: É discutido como os músicos podem atingir um platô no seu desenvolvimento.
  • Crenças a serem desaprendidas:
    • Achar que já sabe de tudo [04:23]: Acreditar que já se tem conhecimento suficiente impede a busca por novas práticas.
    • Não precisar de outros professores [06:31]: A importância de ter diferentes professores para obter novos pontos de vista.
    • Limitação pelo instrumento [14:34]: A ideia de que o instrumento atual é suficiente pode limitar o crescimento.
  • Práticas musicais a serem desaprendidas:
    • Ênfase em compassos pares [22:30]: Sugere-se praticar em compassos ímpares para sair do padrão.
    • Acentuação no tempo um [27:22]: Propõe-se experimentar acentuações em outros tempos ou contratempos.
    • Bater o pé no tempo um [30:26]: Recomenda-se mudar o hábito de bater o pé no tempo um para estimular a coordenação.
    • Estudo de escalas e arpejos de forma tradicional [35:45]: Sugere-se focar na nota de partida, imaginando-a como diferentes graus de escalas e arpejos.
  • Outras práticas a serem desaprendidas:
    • Embocadura e sopro [41:50]: Experimentar diferentes técnicas de embocadura e pontos de sopro.
    • Boquilha e palheta [42:13]: Ter curiosidade em experimentar diferentes equipamentos.
    • Ouvir e transcrever sempre as mesmas coisas [43:35]: Desafiar-se a ouvir e transcrever diferentes estilos e músicos.
  • Conclusão e desafio [45:17]: O apresentador reforça a ideia de sair da zona de conforto para continuar a evoluir.

Aprendendo “bem” tuas músicas

Neste episódio do podcast, conversamos sobre:

🎷Aprender uma música vai além do que saber toca-la;

🎷 Técnicas para assimilação musical;

🎷 Técnicas de leitura musical;

🎷 Evolução técnica junto ao desenvolvimento de repertório .

Criando sobre acorde dominantes

O vídeo aborda o tema dos acordes dominantes, explicando o que são, a sua função harmónica e como criar sobre eles. O apresentador, Otávio Dellevedove, demonstra e exemplifica cinco possibilidades de criação sobre acordes dominantes.

  • Introdução aos Acordes Dominantes [00:11]: O vídeo começa por introduzir o tema dos acordes dominantes, questionando o que são, a sua função harmónica e porque são chamados de dominantes.
  • Definição e Função Harmónica dos Acordes Dominantes [02:13]: É explicado que os acordes dominantes geram uma sensação de tensão na música, que é resolvida na função tónica. Essa tensão surge devido à presença do trítono.
  • Diferença entre Quinto Grau e Acorde Dominante [03:32]: O apresentador esclarece que, embora o quinto grau do campo harmónico maior seja um acorde dominante, a característica principal de um dominante é a presença do trítono.
  • Ênfase no Trítono e Resolução [09:57]: A primeira dica para criar sobre acordes dominantes é valorizar o trítono para enfatizar o contraste e a tensão sonora.
  • Acordes Dominantes em Contextos Não Resolvidos (Blues e Jazz) [14:15]: O vídeo explora exemplos onde acordes dominantes podem aparecer em sequência sem uma resolução imediata para a tónica.
  • Primeira Possibilidade: Modo Mixolídio [17:22]: O modo mixolídio é apresentado como a primeira opção para criar sobre acordes dominantes.
  • Segunda Possibilidade: Mixolídio Sustenido Quatro (Lídio Bemol Sete) [24:41]: Esta opção adiciona um sustenido 4 ao modo mixolídio, sendo uma escala muito presente na música brasileira.
  • Terceira Possibilidade: Escala Aumentada (Tons Inteiros) [30:21]: Esta escala é caracterizada pela presença de uma quinta aumentada.
  • Quarta Possibilidade: Escala Diminuta (Começada por Semitom) [34:44]: A escala diminuta que começa por semitom é apresentada, com a presença de bemol 9 e sustenido 9.
  • Quinta Possibilidade: Escala Alterada [41:20]: Considerada a mais complexa, a escala alterada é uma mistura da escala diminuta e da escala aumentada.
  • Considerações Finais e Encorajamento à Criatividade [53:07]: O apresentador encoraja os ouvintes a explorarem as diferenças nas escalas e a não se limitarem às regras.
  • Agradecimentos e Contato [54:03]: O vídeo finaliza com agradecimentos e convite para contacto em caso de dúvidas.

Boquilha Yamaha TS-4C

  • Introdução à Segunda Temporada e Foco do Episódio [00:10]: O apresentador, Otávio Dellevedove, anuncia o retorno do podcast e o foco em temas mais específicos, como equipamentos. O primeiro episódio é dedicado à boquilha Yamaha TS-4C.
  • Apresentação da Boquilha Yamaha TS-4C [00:39]: É introduzida a boquilha Yamaha TS-4C, destacando que muitos saxofonistas a possuem, mas não a utilizam.
  • Objetivo da Temporada e Partilha de Conhecimento [01:39]: Otávio reitera que a nova temporada abordará assuntos mais específicos e enfatiza o objetivo do podcast de partilhar conhecimento fundamentado.
  • Preço e Material da Boquilha [04:07]: O apresentador revela que adquiriu a boquilha por R$ 200 em julho de 2021, destacando o bom material apesar do preço baixo.
  • Propósito das Boquilhas que Acompanham Instrumentos [05:00]: É explicado que boquilhas como a 4C e 5C têm como objetivo facilitar a emissão de som para iniciantes.
  • Importância de Testar com Várias Palhetas [08:49]: Otávio sugere testar a boquilha com uma vasta gama de palhetas antes de a descartar.
  • Palhetas Preferidas para a Yamaha TS-4C [09:51]: As palhetas Vandoren ZZ número 3 e Fiberreed Carbon são destacadas como as que proporcionaram a sonoridade preferida.
  • Demonstração Sonora com Vandoren ZZ [10:06]: É apresentada uma demonstração da sonoridade da boquilha com a palheta Vandoren ZZ número 3.
  • Demonstração Sonora com Fiberreed Carbon [11:37]: É apresentada uma demonstração da sonoridade da boquilha com a palheta Fiberreed Carbon.
  • Razão para Escolher uma Abertura Fechada (4C) [14:52]: Otávio explica que escolheu uma boquilha com abertura 4C para controlar o volume do saxofone em situações onde a música é de fundo.
  • Benefícios da Boquilha Fechada para o Volume e Timbre [18:23]: Uma boquilha com menor abertura restringe a entrada de ar, resultando em menor volume.
  • Autenticidade do Produto [23:08]: É ressaltada a importância de verificar o selo do importador para garantir a autenticidade da boquilha.
  • Reflexão Antes de Adquirir Equipamento [27:00]: O apresentador aconselha a refletir sobre o som desejado e o objetivo antes de comprar qualquer equipamento.
  • Diferença entre Aberturas de Boquilhas [29:44]: É explicado que uma maior abertura da boquilha permite maior potencial de volume.
  • Tocabilidade e Extensão dos Super Agudos [30:51]: A boquilha 4C apresenta boa tocabilidade, mas com alguma dificuldade na emissão dos super agudos.
  • Demonstração da Extensão do Saxofone com a Boquilha [32:46]: É apresentada uma demonstração da extensão do saxofone com a boquilha.
  • Considerações Finais e Recomendações [38:14]: Otávio conclui que a boquilha é de bom material, acessível e oferece um timbre satisfatório para situações específicas.
  • Próximos Testes e Encerramento [51:07]: O apresentador anuncia futuros testes com outras palhetas e boquilhas, encerrando o episódio.

Palhetas Vandoren

O vídeo compara quatro tipos de palhetas Vandoren para saxofone. O apresentador, Otávio DelleVedove, explica as características de cada palheta e oferece exemplos sonoros para que os ouvintes possam tirar as suas próprias conclusões.

  • Introdução ao episódio e tema [00:00]
    • O apresentador introduz o tema do episódio, que é a comparação de quatro palhetas Vandoren: Tradicional (azul), V16 (verde escuro), Java (verde) e ZZ (preto).
  • Agradecimentos e importância da produção de som [03:19]
    • Otávio agradece a um ouvinte e comenta sobre a importância de desmistificar a ideia de que apenas equipamentos caros produzem um bom som, enfatizando que a qualidade do som depende da capacidade de extrair o máximo do equipamento.
  • Características das palhetas Vandoren [08:48]
    • Vandoren Tradicional (azul): [08:48]
      • É uma palheta “filed” (corte francês), com um som mais opaco e um pouco mais pesada, ideal para música de concerto.
    • Vandoren V16 (verde escuro): [24:53]
      • É uma palheta “unfiled” (corte americano), com menos corpo e mais flexível.
    • Vandoren ZZ (preto): [27:30]
      • Também é “unfiled” e possui mais material que a V16, resultando num som equilibrado.
    • Vandoren Java (verde): [39:45]
      • É “unfiled” e tem menos material que a ZZ, com mais brilho e um ressalto na região aguda, adequada para pop e rock.
  • Exemplos sonoros e considerações finais [35:56]
    • O apresentador toca a escala de Dó Maior e um trecho da música “Até Quem Sabe” com cada palheta.
    • Ele ressalta que as palhetas ZZ e Tradicional projetam mais o som.
    • Para finalizar, ele toca “Wave” (Tom Jobim), usando as quatro palhetas em diferentes partes da música.
  • Próximo episódio e despedida [41:20]
    • O apresentador anuncia que o próximo episódio será sobre a boquilha Vandoren T8 para saxofone tenor e despede-se.

Boquilha Vandoren V16 T8

Otávio DelleVedove testa e discute a boquilha Vandoren V16 T8 para saxofone tenor. Ele aborda as características da boquilha, a sua versatilidade e como ela se comporta em diferentes estilos musicais.

  • Introdução e Apresentação da Boquilha Vandoren V16 T8: O apresentador introduz o tema do episódio, que é a análise da boquilha Vandoren V16 T8, considerada um “coringa” para saxofonistas [00:10].
  • Agradecimentos e Contexto da Escolha da Boquilha: Otávio agradece a Germano e Jefferson, saxofonistas de Bagé, que sugeriram a boquilha V16 T8 pela sua versatilidade [01:01].
  • Informações da Embalagem da Boquilha: Ele detalha as informações importantes presentes na caixa da boquilha, como o material, a abertura, o desenho da câmara interna e as recomendações de palhetas [01:46].
  • Dificuldade de Aquisição e Teste de Equipamentos no Brasil: O apresentador comenta sobre a dificuldade de comprar e testar equipamentos de saxofone no Brasil [02:03].
  • Importância de Estudar as Características das Boquilhas: Otávio enfatiza a importância de entender o que caracteriza o som de uma boquilha para prever a sua sonoridade [04:44].
  • Diferenças entre Boquilhas Similares (V16 T7 vs. T8): Ele explica que a principal diferença entre modelos similares é a abertura da ponta, que influencia o volume e a intensidade do som [13:44].
  • Tamanhos de Câmara (Small, Medium, Large): O apresentador discute como o tamanho da câmara interna da boquilha afeta a resistência ao sopro e a projeção do som [14:39].
  • A Boquilha V16 como “Coringa”: Otávio explica por que a V16 é considerada uma boquilha “coringa”, destacando a sua câmara média e o teto quase plano, que proporcionam um som equilibrado [19:29].
  • Facilidade de Emissão de Graves e Agudos: Ele ressalta a facilidade de emitir graves com segurança e a boa execução e projeção nos agudos [22:11].
  • Demonstrações Musicais:
    • Escala em Si Bemol: Demonstração da boquilha a tocar uma escala em Si Bemol [25:19].
    • Exemplo Musical de Jazz Tradicional: Demonstração da boquilha num contexto de jazz tradicional [26:05].
    • Exemplo Musical Moderno (R&B, Rock, Pop): Demonstração da boquilha com uma sonoridade mais moderna [26:51].
  • Análise das Demonstrações e Homogeneidade do Timbre: Otávio comenta sobre a homogeneidade do timbre da boquilha em diferentes regiões do saxofone [28:21].
  • Recomendação de Palhetas e Influência da Fisiologia do Músico: Ele menciona que usou uma palheta Vandoren V16 número 3 na demonstração e discute como diferentes palhetas e a fisiologia do músico podem alterar o timbre [31:37].
  • Considerações Finais e Convite à Interação: O apresentador conclui o episódio, reforçando a versatilidade da boquilha e convidando os ouvintes a partilharem as suas experiências [35:32].

Como não tocar

O vídeo aborda o tema de como não tocar saxofone, focando em aspetos que vão além da técnica e se relacionam com a musicalidade e a perceção do público.

  • Não tocar sem parar (pausas e silêncio): O apresentador partilha uma experiência num festival de música onde foi aconselhado a não tocar sem parar, pois a música também é feita de silêncio e pausas [01:10]. Ele enfatiza que o silêncio faz parte da construção de uma frase musical [03:08].
  • Não tocar sem saber quem é o público: É comum os músicos tocarem para outros músicos, exibindo técnicas avançadas sem considerar que o público em geral pode não apreciar essa complexidade [05:53].
  • Não tocar sem considerar as técnicas necessárias e o momento: O vídeo destaca a importância de não competir com o cantor ou outro instrumentista que esteja a conduzir a melodia, sugerindo tocar em volume mais baixo ou criar frases nas pausas [14:00].
  • Não tocar desafinado: Muitas pessoas não percebem que estão desafinadas devido à falta de treino auditivo [20:00]. O apresentador explica a importância de treinar a afinação com um afinador e de afinar o instrumento em conjunto com outros músicos [24:48].
  • Não tocar além dos seus limites: O vídeo aconselha a não tocar músicas que ainda não foram dominadas, pois a performance é um momento de segurança [38:26]. É importante respeitar os limites rítmicos e técnicos, pois tocar de forma simples, mas com segurança, é mais impressionante do que tentar algo complexo e errar [42:23].

O vídeo conclui reforçando a importância de tocar com fundamento, respeitando o público, a situação musical e os próprios limites [46:01].

Boquilha Vandoren Jumbo Java A75

O vídeo foca na análise da boquilha Vandoren Jumbo Java para saxofone alto.

  • Introdução à Boquilha Vandoren Jumbo Java [00:10]: O apresentador introduz a boquilha Vandoren Jumbo Java A75 para saxofone alto, destacando a sua popularidade.
  • Experiência Pessoal com Saxofone Alto [01:24]: Otávio partilha a sua experiência inicial com o saxofone alto e as dificuldades que enfrentou.
  • Numeração e Abertura da Boquilha [02:36]: É explicado o significado da numeração A75 e as diferentes aberturas disponíveis.
  • Impacto da Abertura na Sonoridade [03:13]: O apresentador detalha como uma maior abertura da boquilha resulta em maior potencial de volume e intensidade sonora.
  • Características Sonoras: A Rampa (Step Baffle) [09:21]: Otávio explica a importância da rampa no interior da boquilha, que acelera a passagem do ar, resultando num som mais brilhante.
  • Projeção e Brilho do Som [12:54]: A boquilha Jumbo Java é caracterizada por um som focado, projetado e brilhante.
  • Harmônicos e Percepção Sonora [16:43]: O conceito de série harmónica é introduzido para explicar como a boquilha favorece os harmónicos médios e agudos.
  • Estilos Musicais e Preconceitos [22:51]: A sonoridade da Jumbo Java é associada a estilos como pop, rock e blues. O apresentador critica o preconceito de que certas boquilhas só podem ser usadas em estilos específicos.
  • Qualidade de Construção e Material [25:01]: A boquilha Vandoren é elogiada pela excelente qualidade do seu material e construção.
  • Controlo e Níveis de Habilidade [26:01]: A boquilha A75 exige bom conhecimento e domínio do saxofonista.
  • Versatilidade da Boquilha [27:13]: Apesar do seu potencial poderoso, a boquilha é manejável e responde bem mesmo quando tocada com menos volume.
  • Considerações sobre Compra e Boquilhas Genéricas [29:44]: Otávio discute o preço mais elevado das boquilhas originais Vandoren e a existência de cópias genéricas.
  • Recomendação para Pesquisa [32:53]: O apresentador incentiva os espectadores a pesquisarem vídeos e áudios de saxofonistas que utilizam a boquilha.
  • Demonstração Musical [33:59]: O vídeo conclui com uma demonstração musical do apresentador a utilizar a boquilha Vandoren Jumbo Java.