O PODCAST MAIS SAXOFONÍSTICO DA INTERNET
SAXOFONESE
O podcast SAXOFONESE é dedicado aos entusiastas e praticantes do saxofone. É um ponto de encontro e aprendizado para a comunidade de saxofonistas, estando disponível em diversas plataformas de áudio e vídeo. O propósito central do podcast é se aprofundar em variados aspectos da prática do saxofone, abrangendo o desenvolvimento de habilidades técnicas, análises de equipamentos e discussões sobre repertório.

EPISÓDIOS
SAXOFONESE 001
Qual saxofone comprar
- Tipos de Saxofone: São apresentados os tipos mais comuns: soprano, alto, tenor e barítono, explicando as diferenças de sonoridade e características físicas de cada um [08:10].
- Investimento: A recomendação inicial é investir no melhor instrumento que o seu dinheiro puder comprar [01:29].
- Objetivo Pessoal: É crucial refletir sobre o que te atraiu ao saxofone. Qual música, estilo ou saxofonista te inspirou? Isso ajudará a escolher o tipo de saxofone (alto, tenor, etc.) que mais se alinha com suas preferências [03:52, 06:01].
- Marcas e Qualidade:
- Existem saxofones para todos os gostos e orçamentos, desde modelos de estudante até profissionais [01:38, 18:51].
- Saxofones Chineses: Podem ser uma opção, mas é importante pesquisar, pois muitas marcas utilizam o mesmo projeto base, apenas mudando o nome. Existem marcas chinesas de boa qualidade com projetos próprios [23:52, 26:02]. A aparência nem sempre reflete a qualidade [23:00].
- Níveis de Instrumento (Estudante, Intermediário, Profissional): A qualidade de construção, materiais, recursos (como parafusos de afinação) e ergonomia melhoram conforme se sobe de categoria [19:02, 32:38]. Instrumentos profissionais oferecem maior consistência sonora em toda a extensão do instrumento [31:19, 32:11].
- O apresentador menciona sua própria coleção de saxofones de diferentes marcas e origens (Selmer, Evette Schaeffer, Eagle) para ilustrar que o importante é o instrumento atender aos seus objetivos [38:08].
- Importância da Regulagem: Independentemente do saxofone escolhido (novo ou usado, simples ou profissional), é fundamental levar o instrumento a um luthier para uma revisão e regulagem, pois vazamentos podem dificultar o aprendizado e a execução [35:29, 46:00].
- Não se Deixe Enganar:
- Cuidado com a ideia de que “o que importa é o saxofonista, não o instrumento”. Um instrumento ruim pode dificultar o aprendizado e causar frustração [21:46, 48:47].
- A fama de certos modelos (como o Selmer Mark VI) pode inflacionar preços, e nem todos os exemplares terão a mesma qualidade [41:51, 43:37].
- Consultoria Profissional: Se estiver em dúvida, consulte um saxofonista profissional ou professor para avaliar o instrumento [21:28, 46:07].
O objetivo final é que o espectador faça uma compra consciente, escolhendo um saxofone que lhe traga prazer e satisfaça seus objetivos musicais [51:35].
SAXOFONESE 002
Palhetas
- Materiais das Palhetas:
- Sintéticas: Feitas de diversos materiais, algumas buscando imitar a estrutura fibrosa da cana. Marcas mencionadas incluem Fibracell, Fiberreed, Legere e a D’Addario Venn. [01:18]
- Características:
- Resposta diferente das palhetas naturais, exigindo adaptação do músico. [06:35]
- Maior durabilidade. [10:07]
- Mantêm características sonoras por mais tempo e não são afetadas pela umidade durante a execução. [12:21]
- Não precisam ser umedecidas antes de tocar. [13:58]
- Preço geralmente mais elevado que as naturais. [11:25]
- Características:
- Naturais (Cana/Bambu): Material tradicional, fibroso. [01:31]
- Características:
- Sintéticas: Feitas de diversos materiais, algumas buscando imitar a estrutura fibrosa da cana. Marcas mencionadas incluem Fibracell, Fiberreed, Legere e a D’Addario Venn. [01:18]
- Numeração e Escolha da Palheta:
- A numeração ideal depende do conjunto boquilha-palheta. [31:40]
- Um teste para verificar a adequação é se a palheta consegue vedar a boquilha ao aspirar o ar. [21:26]
- O conjunto não deve causar lesões nos lábios. [34:00]
- Palhetas de numeração maior (mais espessas) tendem a ser mais estáveis sonoramente. [34:55]
- Palhetas Novas vs. Usadas:
- Palhetas novas facilitam a execução de agudíssimos e articulações claras. [25:27]
- Palhetas usadas (amaciadas) podem oferecer um som mais estável e previsível, sendo preferidas por alguns músicos para gravações em estúdio. [28:04]
- Sugestão de criar uma nomenclatura para identificar as características de palhetas usadas. [29:43]
- Cortes das Palhetas:
- Corte Americano (Unfiled): Geralmente um único corte, resultando em palhetas mais flexíveis e com mais brilho. [40:57]
- Corte Francês (Filed): Possui uma raspagem adicional na casca, resultando em palhetas geralmente mais espessas, pesadas e com menos brilho. [41:32]
- A homogeneidade do corte é importante; pode-se verificar contra a luz. [43:12]
- Ajuste e Colocação da Palheta:
- É possível ajustar palhetas desbalanceadas através de raspagem (recomenda-se cautela e prática). [44:37]
- Alinhar a ponta da palheta com a ponta da boquilha é o padrão. [46:03]
- Posicionar a ponta da palheta um pouco abaixo da ponta da boquilha pode aumentar o brilho (útil para palhetas pesadas). [37:01]
- Posicionar a ponta da palheta um pouco acima da ponta da boquilha pode diminuir o brilho (útil para palhetas muito brilhantes ou moles). [38:06]
- Marcas e Onde Comprar:
- Importância da Experimentação:
- Cuidados com a Palheta:
- Usar protetor de boquilha para evitar danos. [01:02:22]
- Umedecer palhetas naturais antes de tocar. Algumas pessoas as mantêm em líquidos (água com álcool ou enxaguante bucal), mas é preciso cuidado com a toxicidade e o excesso de umidade. [01:03:14]
- Limpar e secar a palheta após o uso para evitar fungos e bactérias. [01:05:27]
- Guardar no estojo original. [01:06:44]
- Considerar a toxicidade dos materiais (agrotóxicos na cana, químicos em sintéticas). A marca Gonzalez é mencionada por ser livre de químicos. [49:03]
- Próximos Tópicos do Podcast: O próximo episódio será sobre boquilhas. [01:08:56]
O apresentador, Otávio DelleVedove, enfatiza que não há palheta “melhor” ou “pior”, mas sim características diferentes que se adequam a objetivos e preferências distintas.
SAXOFONESE 003
Palhetas
- Importância da Boquilha: A boquilha, juntamente com a palheta, é o principal responsável pelo timbre do saxofone. Ela dá forma à vibração produzida pela palheta. [01:22, 02:41]
- Mito do Material: O material da boquilha (metal vs. massa) não define se o som será estridente ou opaco. Materiais mais densos refletem mais o som, especialmente frequências agudas, mas não são o fator determinante do timbre. [04:07, 05:49]
- Parte Interna da Boquilha (Baffle): Esta é a parte que mais define o timbre.
- Altura do Baffle (Teto): Quanto mais alto o teto, mais abafado o timbre. Quanto mais baixo, mais brilhante. [07:27, 07:46]
- Tipos de Baffle:
- Côncavo: Teto ovalado para cima, som muito escuro e fechado, pode perder definição. [10:28]
- Plano (Flat Baffle): Teto totalmente plano, timbre mais fechado. [11:02]
- Rollover Baffle: Pequena ondulação para baixo no baffle, proporciona mais brilho e projeção sem perder frequências graves. [11:23]
- Step Baffle (Rampa): Degrau no teto, som brilhante e com muita projeção. [12:01]
- Câmara da Boquilha:
- Material e Toxicidade: É importante refletir se o material da boquilha é atóxico, pois ela entra em contato com a boca. [19:09, 20:42]
- Protetor de Dente: Pode ser útil para evitar o desgaste da boquilha e a ingestão de material potencialmente tóxico. [21:26, 23:20]
- Face da Boquilha: A curvatura da face influencia a articulação e o foco do som.
- Abertura da Boquilha:
- Quando Trocar de Boquilha:
- Iniciantes: Recomenda-se boquilhas médias (numeração, câmara, face) por serem versáteis. [27:12, 28:15]
- Busca por Timbres Específicos: Após ter uma boquilha média, pode-se buscar boquilhas mais específicas para sons brilhantes ou apagados. [31:14]
- Não Vender Boquilhas Antigas: Se possível, manter as boquilhas antigas para ter um “banco de dados” de sonoridades. [34:49]
- Escolhendo uma Boquilha:
- Referenciais: Pesquisar as boquilhas usadas por saxofonistas de referência pode dar uma direção, mas o timbre final também depende do músico. [35:30, 36:18]
- Analisar Características: Observar fotos, comparar modelos e entender como os diferentes elementos da boquilha (baffle, câmara, etc.) afetam o som. [38:27]
O episódio incentiva os ouvintes a experimentarem e entenderem como as diferentes partes da boquilha interagem para criar o som desejado.
SAXOFONESE 004
Preciso de professor?
O vídeo discute a necessidade de ter um professor de saxofone, abordando os seguintes tópicos:
- Introdução à questão do professor de saxofone [00:13]
- O apresentador questiona se ainda é necessário ter um professor de saxofone com a quantidade de material disponível online.
- Ele compara a facilidade de acesso a materiais hoje com a dificuldade que ele tinha quando começou a estudar música em 1989.
- A importância do professor para iniciantes [03:57]
- Para quem está a começar a tocar saxofone, o acompanhamento de um professor é essencial.
- Tocar saxofone envolve diversas habilidades mecânicas, de embocadura e de respiração.
- O iniciante não tem a perceção de todos esses elementos simultaneamente, o que pode levar ao desenvolvimento de vícios.
- O professor atua como um observador que corrige erros e identifica problemas no instrumento.
- A importância do professor para estudantes avançados e profissionais [15:59]
- Mesmo para estudantes intermédios, avançados ou profissionais, ter um professor ou mentor é muito importante para a troca de informações.
- O apresentador partilha a sua experiência num festival de música onde, apesar de não ter aprendido nada “teoricamente” novo, um novo ponto de vista sobre escalas e modos o ajudou a desenvolver novas práticas.
- O que é um bom professor [28:07]
- Um bom professor não aplica a mesma metodologia a todos, mas adapta-se aos objetivos e dificuldades de cada aluno.
- Não se deve confundir um bom instrumentista com um bom professor; a didática é fundamental.
- É importante questionar o professor sobre o porquê de cada exercício para que a aprendizagem seja consciente.
- Conclusão: A necessidade contínua de um professor [41:06]
- Sempre precisamos de professores, mesmo que não seja na figura tradicional, mas como amigos ou colegas.
- Para iniciantes, é essencial. Para os mais avançados, a troca de informações enriquece o conhecimento.
- É crucial procurar “bons professores” que desenvolvam uma metodologia personalizada.
SAXOFONESE 005
Improvisar é preciso?
- Definição de Improvisação: Otávio questiona se o termo “improvisação” realmente abrange a complexidade do ato musical, que exige vasto conhecimento, e não apenas um “quebra-galho” [02:44, 03:22]. Ele a vê como um momento de criação espontânea e instantânea [04:37].
- Contexto e Objetivos: A importância de considerar o público e os objetivos pessoais ao improvisar é ilustrada com um exemplo pessoal [06:02, 07:10].
- Estudos Essenciais para Improvisar: Para se tornar um bom improvisador, é crucial estudar:
- Instrumento/Voz: Domínio técnico é fundamental [13:19].
- História da Música: Para compreender a evolução da improvisação e estilos [13:35, 16:13].
- Teoria Musical: Conhecimento de escalas, arpejos, ritmos, etc. [18:44].
- Contraponto: Para desenvolver a criatividade dentro de regras [19:15, 20:08].
- Harmonia: Compreensão de acordes, campos harmônicos e funções [21:30].
- Análise Musical: Para identificar padrões harmônicos, rítmicos e melódicos [23:19, 24:19].
- Linguagem Musical: Entender as características sonoras de cada estilo [26:52, 27:33].
- Composição: Aprender técnicas para criar improvisos interessantes [35:03, 39:26].
- Como Começar a Improvisar: Sugestões práticas incluem:
- Conclusão: Embora não seja estritamente “preciso” para ser um bom músico, improvisar é uma prática muito enriquecedora e prazerosa [53:04, 53:15]. Otávio incentiva a reflexão sobre a forma de aprender e praticar a improvisação [54:02].
O apresentador conclui que a improvisação bem executada envolve profundo conhecimento e a capacidade de se integrar e contribuir para a situação musical do momento [56:37].
SAXOFONESE 006
Percepção musical
O vídeo aborda o tema da percepção musical, explicando a sua importância e como desenvolvê-la. O apresentador, Otávio DelleVedove, diferencia a percepção auditiva da percepção musical, salientando que esta última necessita de ser trabalhada.
O conteúdo do vídeo foca-se em três tipos principais de percepção musical:
- Percepção Rítmica [07:20]: Destaca a importância de sentir o pulso da música e não apenas os tempos fortes. O apresentador sugere a assimilação da sonoridade de diferentes figuras rítmicas e fórmulas de compasso.
- Percepção Melódica [37:40]: Refere-se à capacidade de perceber melodias e intervalos. A sugestão apresentada é a de associar intervalos a músicas conhecidas e praticar a percepção de notas tocadas isoladamente e em conjunto.
- Percepção Harmônica [45:00]: Trata da percepção das sonoridades dos acordes e das suas funções harmônicas. O estudo deve iniciar-se com tríades e, posteriormente, incluir tétrades.
O objetivo final, segundo o vídeo, é alcançar a consciência musical, que permite ao músico executar, compor ou improvisar sem depender de suportes externos, como partituras, pois já possui a sonoridade registada na sua mente.
SAXOFONESE 007
Produção de som
O vídeo, apresentado por Otávio DelleVedove, aborda a produção de som no saxofone, explorando diversas técnicas e conceitos para manipular o timbre e a qualidade do som.
- Introdução e Agradecimentos [00:00]: O apresentador inicia o episódio, agradecendo a audiência e incentivando o compartilhamento do conteúdo.
- Definição de Som e Suas Características Físicas [02:50]: Explicação sobre o que é o som e suas três características principais:
- Foco na Produção de Som e Manipulação do Timbre [07:50]: Ênfase na manipulação do timbre, destacando a importância de dominar a produção do som em vez de depender do equipamento.
- Conhecendo os Limites do Equipamento [12:00]: Sugestão para que o músico explore os limites de produção de som do seu equipamento em diferentes registros e intensidades.
- Técnicas de Embocadura (Francesa e Americana) [17:00]: Detalhamento das duas principais técnicas de embocadura:
- Ponto de Apoio na Palheta [25:00]: A posição do lábio na palheta afeta a vibração e a produção de harmônicos.
- Formato da Garganta e Câmara Bucal (Vogais) [30:00]: A alteração da garganta e da boca, imaginando vogais, pode mudar o timbre do som.
- Posicionamento da Língua [35:00]: A posição e o formato da língua também influenciam o timbre.
- Apoio da Coluna de Ar (Músculos Abdominais e Intercostais) [37:00]: Explicação de que o apoio real vem dos músculos abdominais e intercostais para manter a pressão constante do ar.
- Notas Longas como Ferramenta de Estudo [45:00]: A prática de notas longas é apresentada como essencial para desenvolver a consciência da sonoridade e a capacidade respiratória.
SAXOFONESE 008
Escalas
O vídeo aborda o tema das escalas no saxofone, explorando desde a sua definição e formação até métodos criativos para o estudo e prática.
- Introdução ao tema das escalas [00:10]: O apresentador, Otávio Dellevedove, introduz o assunto, questionando a monotonia da prática tradicional.
- Definição e características do som e da escala [01:30]: Explica que a escala é uma distribuição organizada de sons e detalha a diferença entre som e ruído.
- Formação das escalas: semitons e tons [03:00]: Introduz o conceito de oitava e como as escalas são formadas pelo arranjo de tons e semitons.
- Libertando-se da forma tradicional de encarar escalas e acidentes [07:19]: Critica o ensino tradicional que classifica escalas por número de acidentes, sugerindo que são apenas diferentes na mecânica.
- Sugestão: Estudo da escala cromática [09:44]: Sugere o estudo da escala cromática para conhecer todas as notas e movimentos do instrumento.
- Tipos de escalas e sua organização [16:57]: Menciona diversas escalas comuns (maior, menor, aumentada, etc.) e a ideia de que são sequências organizadas.
- Criatividade na criação de escalas [21:31]: Incentiva a criação de escalas próprias para desenvolver uma sonoridade particular.
- Protocolo de estudo criativo de escalas [27:29]:
- Aprender o movimento mecânico em uma oitava [27:50]: Focar na assimilação lenta da mecânica dos dedos.
- Estudar em toda a extensão do instrumento [28:51]: Praticar a escala em toda a extensão do saxofone.
- Praticar de forma aleatória [31:15]: Trocar as notas de forma não linear para desenvolver a capacidade de usar intervalos.
- Estabelecer um pulso e acelerar a velocidade [33:03]: Usar um metrônomo para aumentar gradualmente a velocidade.
- Aplicar dinâmica [36:26]: Variar a intensidade do sopro para adicionar expressividade.
- Trabalhar articulações [38:11]: Praticar com diferentes tipos de articulação.
- Aplicar acentuações diferentes [40:06]: Acentuar notas em padrões específicos.
- Aplicar figuras rítmicas diferentes [42:40]: Praticar a escala com diferentes figuras rítmicas.
- Praticar arpejos dos acordes que a escala forma [44:56]: Estudar os arpejos gerados pela escala.
- Conclusão e desafio [49:36]: Reforça a importância de se libertar das limitações tradicionais e usar a criatividade para variar os exercícios.
SAXOFONESE 009
Como estudar
O vídeo aborda como, o quê e de que forma otimizar os estudos de saxofone.
- Introdução e Propósito do Podcast [00:41]: O apresentador, Otávio DelleVedove, explica o objetivo do podcast, que é partilhar conhecimento sobre saxofone.
- Especificidade e Objetivos Pessoais [05:05]: É crucial considerar a especificidade e os objetivos de cada saxofonista para desenvolver um plano de estudo eficaz.
- A Vivência do Apresentador como Saxofonista [07:49]: Otávio divide a sua prática em três aspetos:
- Instrumentista Profissional [07:59]: Foca-se em práticas mecânicas, sonoridade, articulação e expressividade.
- Performer [10:07]: Inclui o estudo de leitura à primeira vista e a prática de resistência.
- Professor/Tutor [13:22]: Envolve o estudo de didática e o desenvolvimento de metodologias personalizadas.
- Consciência na Prática [15:28]: É fundamental ter consciência do porquê de se estar a estudar algo e para que serve.
- Aprendizagem Baseada em Problemas [19:27]: Uma metodologia eficaz é identificar um problema e procurar a solução através do estudo direcionado.
- Tópicos Genéricos para Otimizar o Estudo [23:42]:
- Tempo Específico [23:42]: Reserve um período exclusivo para o estudo.
- Objetividade [24:59]: Faça uma programação prévia do que estudar.
- Ambiente [26:05]: Escolha um local que favoreça a concentração.
- Duração do Estudo [26:54]: A quantidade de tempo é proporcional aos objetivos.
- Respeitar Limites e Etapas [29:09]: Não pule etapas no aprendizado.
- O que Estudar no Saxofone [34:08]:
- Escalas [34:42]: Essenciais para conhecer a construção das músicas.
- Notas Longas [37:34]: Importantes para ganhar resistência.
- Arpejos [41:52]: Ajudam na perceção harmónica.
- Articulação [48:44]: Essencial para tornar o texto musical mais compreensível.
- Dinâmica [51:18]: Estudar intensidades diferentes para criar contrastes.
- Mecânica [55:29]: Ganhar agilidade e velocidade nos dedos.
- Momento de Tocar [55:38]: Reserve um tempo para simplesmente tocar pelo prazer e como forma de expressão.
SAXOFONESE 010
Linguagem musical
O vídeo aborda o tema da linguagem musical no saxofone, explorando como desenvolvê-la e a importância da consciência auditiva.
- Introdução à Linguagem Musical no Saxofone [00:10]: O apresentador, Otávio Dellevedove, introduz o tema, questionando o que é a linguagem musical, os seus elementos e como desenvolvê-la.
- Agradecimentos e Interação com o Público [00:54]: O apresentador agradece aos ouvintes e convida à interação.
- Comparação da Linguagem Musical com a Linguagem Humana [01:45]: É feita uma analogia entre a linguagem musical e o desenvolvimento da linguagem sonora em bebés.
- Consciência na Produção Musical [05:38]: É enfatizada a importância de ter consciência do que se quer transmitir musicalmente.
- Analfabetismo Funcional Musical [07:35]: É introduzido o conceito para descrever quem ouve música sem ter consciência dos seus elementos.
- Elementos da Linguagem Musical [08:39]: São discutidos os elementos rítmicos, melódicos e harmónicos.
- Exemplo do Blues como Linguagem Musical [09:48]: O blues é apresentado como um exemplo de linguagem musical com características próprias.
- Condução Rítmica: Colcheia Jazz vs. Divisão Direta [11:16]: É demonstrada a diferença entre a colcheia jazz e a divisão direta.
- Experiência Pessoal com a Música Gaúcha [14:10]: Otávio partilha uma experiência sobre a necessidade de assimilar os elementos específicos de cada estilo.
- Elementos a Serem Observados para Desenvolver a Linguagem [17:14]: São listados elementos como rítmica, harmonia, escalas, articulações, dinâmica e acentuação.
- Desenvolvimento de uma Linguagem Própria [18:36]: É destacada a importância de procurar uma sonoridade própria.
- Sugestão de Prática: Transcrições [21:41]: A transcrição é apresentada como uma prática fundamental para assimilar a linguagem musical.
- Transcrever Outros Instrumentos e Voz [24:40]: A sugestão é estendida para transcrever outros instrumentos e a voz.
- Exemplo de Michael Brecker e Jimmy Hendrix [28:09]: É mencionada uma história sobre Michael Brecker para ilustrar como ideias de outros instrumentos podem ser adaptadas.
- Interpretação de Canções com Elementos Vocais [31:57]: É demonstrado como interpretar uma canção imaginando diferentes cantoras.
- Evitar “Instrumentismos” Excessivos [36:02]: É feito um alerta sobre o risco de usar demasiadas características específicas do instrumento.
- Prestar Atenção ao Contexto Musical [39:12]: É destacada a importância de observar o ambiente musical.
- Demonstrações de Estilos Musicais [40:54]: O apresentador demonstra as diferenças de fraseado entre samba, baião e jazz.
- Escalas Específicas para Estilos [45:50]: É explicado como diferentes escalas contribuem para linguagens musicais específicas.
- Conclusão e Agradecimentos Finais [57:44]: O episódio é encerrado com um resumo e agradecimentos.
SAXOFONESE 011
Modos gregos
O apresentador, Otávio DelleVedove, explica o que são os modos gregos, a sua origem e como aplicá-los na música.
- Introdução aos modos gregos [00:00]: O apresentador introduz o tema dos modos gregos e a importância de os compreender na música.
- História dos modos gregos [02:24]: É feita uma breve passagem pela história da música, abordando a origem dos modos gregos e a sua evolução, incluindo os modos eclesiásticos.
- Teoria musical e escalas [07:20]: O apresentador explica a relação entre modos e escalas, destacando que os modos são escalas com organizações diferentes de tons e semitons, o que gera sonoridades específicas.
- Consciência da sonoridade dos modos [16:52]: É enfatizada a importância de desenvolver a consciência da sonoridade de cada modo, sugerindo a prática de aplicar acordes de fundo para sentir a diferença entre eles.
- Aplicação dos modos na criação musical e improvisação [29:05]: Os modos são apresentados como ferramentas para a criação musical e a improvisação, mostrando como utilizá-los para expressar diferentes sonoridades.
- Diferenciação dos modos [37:00]: O apresentador detalha como identificar as diferenças entre os modos, mesmo quando partilham muitas notas, focando nas notas que os tornam únicos.
- Exploração de outros modos e escalas [46:52]: É discutida a existência de outros modos gerados por diferentes escalas (como a menor harmónica e melódica) e a importância de explorar as suas particularidades.
SAXOFONESE 012
Tecnologia e saxofone
O vídeo aborda como a tecnologia pode ser uma aliada na prática do saxofone, seja para o aprendizado, ensino, prática profissional ou performance musical.
- Tecnologias Prévias (Metrônomo e Diapasão) [02:32]:
- Softwares e Programas [27:08]:
- Band-in-a-Box [27:46]: Um programa que permite a criação de playbacks para praticar em diferentes estilos e tonalidades.
- Aplicativos de Percepção Auditiva [35:47]: Aplicativos que auxiliam no reconhecimento de sonoridades melódicas e harmônicas.
- Programas de Notação Musical [36:45]: Ferramentas como Sibelius e Finale para registrar partituras e fazer arranjos.
- Gravação e Autoavaliação [38:22]:
- Equipamentos para Performance ao Vivo [43:28]:
- Interfaces de Áudio [50:23]: Equipamentos que convertem o som analógico em sinal digital para gravação ou manipulação.
- Efeitos e Processadores de Áudio [44:49]: Pedais e programas que podem ser usados para criar ambiências e efeitos sonoros.
- MainStage [51:27]: Um programa para programar sons, equalização e efeitos para performances ao vivo.
- Microfones [52:45]: A escolha do microfone é crucial, considerando o tipo e a sensibilidade.
- Aplicativo E-Batuque [56:06]: Um aplicativo com levadas rítmicas brasileiras para a prática interpretativa e criação musical.
O apresentador conclui incentivando a produção e o compartilhamento de conteúdo musical para promover o crescimento coletivo. [58:04]
SAXOFONESE 013
Desaprender saxofone
O vídeo aborda a ideia de “desaprender” a tocar saxofone para continuar a evoluir, especialmente quando se atinge um platô no desenvolvimento.
- Introdução ao conceito de desaprender [00:10]: O apresentador Otávio DelleVedove explica que “desaprender” significa abandonar certas práticas e crenças para permitir um novo crescimento no saxofone.
- Agradecimento e convite para interagir nas redes sociais [01:26]: Otávio convida os ouvintes a procurá-lo no Instagram para trocar ideias.
- Estagnação no desenvolvimento musical [02:19]: É discutido como os músicos podem atingir um platô no seu desenvolvimento.
- Crenças a serem desaprendidas:
- Achar que já sabe de tudo [04:23]: Acreditar que já se tem conhecimento suficiente impede a busca por novas práticas.
- Não precisar de outros professores [06:31]: A importância de ter diferentes professores para obter novos pontos de vista.
- Limitação pelo instrumento [14:34]: A ideia de que o instrumento atual é suficiente pode limitar o crescimento.
- Práticas musicais a serem desaprendidas:
- Ênfase em compassos pares [22:30]: Sugere-se praticar em compassos ímpares para sair do padrão.
- Acentuação no tempo um [27:22]: Propõe-se experimentar acentuações em outros tempos ou contratempos.
- Bater o pé no tempo um [30:26]: Recomenda-se mudar o hábito de bater o pé no tempo um para estimular a coordenação.
- Estudo de escalas e arpejos de forma tradicional [35:45]: Sugere-se focar na nota de partida, imaginando-a como diferentes graus de escalas e arpejos.
- Outras práticas a serem desaprendidas:
- Conclusão e desafio [45:17]: O apresentador reforça a ideia de sair da zona de conforto para continuar a evoluir.
SAXOFONESE 014
Aprendendo “bem” tuas músicas
Neste episódio do podcast, conversamos sobre:
🎷Aprender uma música vai além do que saber toca-la;
🎷 Técnicas para assimilação musical;
🎷 Técnicas de leitura musical;
🎷 Evolução técnica junto ao desenvolvimento de repertório .
SAXOFONESE 015
Criando sobre acorde dominantes
O vídeo aborda o tema dos acordes dominantes, explicando o que são, a sua função harmónica e como criar sobre eles. O apresentador, Otávio Dellevedove, demonstra e exemplifica cinco possibilidades de criação sobre acordes dominantes.
- Introdução aos Acordes Dominantes [00:11]: O vídeo começa por introduzir o tema dos acordes dominantes, questionando o que são, a sua função harmónica e porque são chamados de dominantes.
- Definição e Função Harmónica dos Acordes Dominantes [02:13]: É explicado que os acordes dominantes geram uma sensação de tensão na música, que é resolvida na função tónica. Essa tensão surge devido à presença do trítono.
- Diferença entre Quinto Grau e Acorde Dominante [03:32]: O apresentador esclarece que, embora o quinto grau do campo harmónico maior seja um acorde dominante, a característica principal de um dominante é a presença do trítono.
- Ênfase no Trítono e Resolução [09:57]: A primeira dica para criar sobre acordes dominantes é valorizar o trítono para enfatizar o contraste e a tensão sonora.
- Acordes Dominantes em Contextos Não Resolvidos (Blues e Jazz) [14:15]: O vídeo explora exemplos onde acordes dominantes podem aparecer em sequência sem uma resolução imediata para a tónica.
- Primeira Possibilidade: Modo Mixolídio [17:22]: O modo mixolídio é apresentado como a primeira opção para criar sobre acordes dominantes.
- Segunda Possibilidade: Mixolídio Sustenido Quatro (Lídio Bemol Sete) [24:41]: Esta opção adiciona um sustenido 4 ao modo mixolídio, sendo uma escala muito presente na música brasileira.
- Terceira Possibilidade: Escala Aumentada (Tons Inteiros) [30:21]: Esta escala é caracterizada pela presença de uma quinta aumentada.
- Quarta Possibilidade: Escala Diminuta (Começada por Semitom) [34:44]: A escala diminuta que começa por semitom é apresentada, com a presença de bemol 9 e sustenido 9.
- Quinta Possibilidade: Escala Alterada [41:20]: Considerada a mais complexa, a escala alterada é uma mistura da escala diminuta e da escala aumentada.
- Considerações Finais e Encorajamento à Criatividade [53:07]: O apresentador encoraja os ouvintes a explorarem as diferenças nas escalas e a não se limitarem às regras.
- Agradecimentos e Contato [54:03]: O vídeo finaliza com agradecimentos e convite para contacto em caso de dúvidas.
SAXOFONESE 016
Boquilha Yamaha TS-4C
- Introdução à Segunda Temporada e Foco do Episódio [00:10]: O apresentador, Otávio Dellevedove, anuncia o retorno do podcast e o foco em temas mais específicos, como equipamentos. O primeiro episódio é dedicado à boquilha Yamaha TS-4C.
- Apresentação da Boquilha Yamaha TS-4C [00:39]: É introduzida a boquilha Yamaha TS-4C, destacando que muitos saxofonistas a possuem, mas não a utilizam.
- Objetivo da Temporada e Partilha de Conhecimento [01:39]: Otávio reitera que a nova temporada abordará assuntos mais específicos e enfatiza o objetivo do podcast de partilhar conhecimento fundamentado.
- Preço e Material da Boquilha [04:07]: O apresentador revela que adquiriu a boquilha por R$ 200 em julho de 2021, destacando o bom material apesar do preço baixo.
- Propósito das Boquilhas que Acompanham Instrumentos [05:00]: É explicado que boquilhas como a 4C e 5C têm como objetivo facilitar a emissão de som para iniciantes.
- Importância de Testar com Várias Palhetas [08:49]: Otávio sugere testar a boquilha com uma vasta gama de palhetas antes de a descartar.
- Palhetas Preferidas para a Yamaha TS-4C [09:51]: As palhetas Vandoren ZZ número 3 e Fiberreed Carbon são destacadas como as que proporcionaram a sonoridade preferida.
- Demonstração Sonora com Vandoren ZZ [10:06]: É apresentada uma demonstração da sonoridade da boquilha com a palheta Vandoren ZZ número 3.
- Demonstração Sonora com Fiberreed Carbon [11:37]: É apresentada uma demonstração da sonoridade da boquilha com a palheta Fiberreed Carbon.
- Razão para Escolher uma Abertura Fechada (4C) [14:52]: Otávio explica que escolheu uma boquilha com abertura 4C para controlar o volume do saxofone em situações onde a música é de fundo.
- Benefícios da Boquilha Fechada para o Volume e Timbre [18:23]: Uma boquilha com menor abertura restringe a entrada de ar, resultando em menor volume.
- Autenticidade do Produto [23:08]: É ressaltada a importância de verificar o selo do importador para garantir a autenticidade da boquilha.
- Reflexão Antes de Adquirir Equipamento [27:00]: O apresentador aconselha a refletir sobre o som desejado e o objetivo antes de comprar qualquer equipamento.
- Diferença entre Aberturas de Boquilhas [29:44]: É explicado que uma maior abertura da boquilha permite maior potencial de volume.
- Tocabilidade e Extensão dos Super Agudos [30:51]: A boquilha 4C apresenta boa tocabilidade, mas com alguma dificuldade na emissão dos super agudos.
- Demonstração da Extensão do Saxofone com a Boquilha [32:46]: É apresentada uma demonstração da extensão do saxofone com a boquilha.
- Considerações Finais e Recomendações [38:14]: Otávio conclui que a boquilha é de bom material, acessível e oferece um timbre satisfatório para situações específicas.
- Próximos Testes e Encerramento [51:07]: O apresentador anuncia futuros testes com outras palhetas e boquilhas, encerrando o episódio.
SAXOFONESE 017
Palhetas Vandoren
O vídeo compara quatro tipos de palhetas Vandoren para saxofone. O apresentador, Otávio DelleVedove, explica as características de cada palheta e oferece exemplos sonoros para que os ouvintes possam tirar as suas próprias conclusões.
- Introdução ao episódio e tema [00:00]
- O apresentador introduz o tema do episódio, que é a comparação de quatro palhetas Vandoren: Tradicional (azul), V16 (verde escuro), Java (verde) e ZZ (preto).
- Agradecimentos e importância da produção de som [03:19]
- Otávio agradece a um ouvinte e comenta sobre a importância de desmistificar a ideia de que apenas equipamentos caros produzem um bom som, enfatizando que a qualidade do som depende da capacidade de extrair o máximo do equipamento.
- Características das palhetas Vandoren [08:48]
- Vandoren Tradicional (azul): [08:48]
- É uma palheta “filed” (corte francês), com um som mais opaco e um pouco mais pesada, ideal para música de concerto.
- Vandoren V16 (verde escuro): [24:53]
- É uma palheta “unfiled” (corte americano), com menos corpo e mais flexível.
- Vandoren ZZ (preto): [27:30]
- Também é “unfiled” e possui mais material que a V16, resultando num som equilibrado.
- Vandoren Java (verde): [39:45]
- É “unfiled” e tem menos material que a ZZ, com mais brilho e um ressalto na região aguda, adequada para pop e rock.
- Vandoren Tradicional (azul): [08:48]
- Exemplos sonoros e considerações finais [35:56]
- O apresentador toca a escala de Dó Maior e um trecho da música “Até Quem Sabe” com cada palheta.
- Ele ressalta que as palhetas ZZ e Tradicional projetam mais o som.
- Para finalizar, ele toca “Wave” (Tom Jobim), usando as quatro palhetas em diferentes partes da música.
- Próximo episódio e despedida [41:20]
- O apresentador anuncia que o próximo episódio será sobre a boquilha Vandoren T8 para saxofone tenor e despede-se.
SAXOFONESE 018
Boquilha Vandoren V16 T8
Otávio DelleVedove testa e discute a boquilha Vandoren V16 T8 para saxofone tenor. Ele aborda as características da boquilha, a sua versatilidade e como ela se comporta em diferentes estilos musicais.
- Introdução e Apresentação da Boquilha Vandoren V16 T8: O apresentador introduz o tema do episódio, que é a análise da boquilha Vandoren V16 T8, considerada um “coringa” para saxofonistas [00:10].
- Agradecimentos e Contexto da Escolha da Boquilha: Otávio agradece a Germano e Jefferson, saxofonistas de Bagé, que sugeriram a boquilha V16 T8 pela sua versatilidade [01:01].
- Informações da Embalagem da Boquilha: Ele detalha as informações importantes presentes na caixa da boquilha, como o material, a abertura, o desenho da câmara interna e as recomendações de palhetas [01:46].
- Dificuldade de Aquisição e Teste de Equipamentos no Brasil: O apresentador comenta sobre a dificuldade de comprar e testar equipamentos de saxofone no Brasil [02:03].
- Importância de Estudar as Características das Boquilhas: Otávio enfatiza a importância de entender o que caracteriza o som de uma boquilha para prever a sua sonoridade [04:44].
- Diferenças entre Boquilhas Similares (V16 T7 vs. T8): Ele explica que a principal diferença entre modelos similares é a abertura da ponta, que influencia o volume e a intensidade do som [13:44].
- Tamanhos de Câmara (Small, Medium, Large): O apresentador discute como o tamanho da câmara interna da boquilha afeta a resistência ao sopro e a projeção do som [14:39].
- A Boquilha V16 como “Coringa”: Otávio explica por que a V16 é considerada uma boquilha “coringa”, destacando a sua câmara média e o teto quase plano, que proporcionam um som equilibrado [19:29].
- Facilidade de Emissão de Graves e Agudos: Ele ressalta a facilidade de emitir graves com segurança e a boa execução e projeção nos agudos [22:11].
- Demonstrações Musicais:
- Análise das Demonstrações e Homogeneidade do Timbre: Otávio comenta sobre a homogeneidade do timbre da boquilha em diferentes regiões do saxofone [28:21].
- Recomendação de Palhetas e Influência da Fisiologia do Músico: Ele menciona que usou uma palheta Vandoren V16 número 3 na demonstração e discute como diferentes palhetas e a fisiologia do músico podem alterar o timbre [31:37].
- Considerações Finais e Convite à Interação: O apresentador conclui o episódio, reforçando a versatilidade da boquilha e convidando os ouvintes a partilharem as suas experiências [35:32].
SAXOFONESE 019
Como não tocar
O vídeo aborda o tema de como não tocar saxofone, focando em aspetos que vão além da técnica e se relacionam com a musicalidade e a perceção do público.
- Não tocar sem parar (pausas e silêncio): O apresentador partilha uma experiência num festival de música onde foi aconselhado a não tocar sem parar, pois a música também é feita de silêncio e pausas [01:10]. Ele enfatiza que o silêncio faz parte da construção de uma frase musical [03:08].
- Não tocar sem saber quem é o público: É comum os músicos tocarem para outros músicos, exibindo técnicas avançadas sem considerar que o público em geral pode não apreciar essa complexidade [05:53].
- Não tocar sem considerar as técnicas necessárias e o momento: O vídeo destaca a importância de não competir com o cantor ou outro instrumentista que esteja a conduzir a melodia, sugerindo tocar em volume mais baixo ou criar frases nas pausas [14:00].
- Não tocar desafinado: Muitas pessoas não percebem que estão desafinadas devido à falta de treino auditivo [20:00]. O apresentador explica a importância de treinar a afinação com um afinador e de afinar o instrumento em conjunto com outros músicos [24:48].
- Não tocar além dos seus limites: O vídeo aconselha a não tocar músicas que ainda não foram dominadas, pois a performance é um momento de segurança [38:26]. É importante respeitar os limites rítmicos e técnicos, pois tocar de forma simples, mas com segurança, é mais impressionante do que tentar algo complexo e errar [42:23].
O vídeo conclui reforçando a importância de tocar com fundamento, respeitando o público, a situação musical e os próprios limites [46:01].
SAXOFONESE 020
Boquilha Vandoren Jumbo Java A75
O vídeo foca na análise da boquilha Vandoren Jumbo Java para saxofone alto.
- Introdução à Boquilha Vandoren Jumbo Java [00:10]: O apresentador introduz a boquilha Vandoren Jumbo Java A75 para saxofone alto, destacando a sua popularidade.
- Experiência Pessoal com Saxofone Alto [01:24]: Otávio partilha a sua experiência inicial com o saxofone alto e as dificuldades que enfrentou.
- Numeração e Abertura da Boquilha [02:36]: É explicado o significado da numeração A75 e as diferentes aberturas disponíveis.
- Impacto da Abertura na Sonoridade [03:13]: O apresentador detalha como uma maior abertura da boquilha resulta em maior potencial de volume e intensidade sonora.
- Características Sonoras: A Rampa (Step Baffle) [09:21]: Otávio explica a importância da rampa no interior da boquilha, que acelera a passagem do ar, resultando num som mais brilhante.
- Projeção e Brilho do Som [12:54]: A boquilha Jumbo Java é caracterizada por um som focado, projetado e brilhante.
- Harmônicos e Percepção Sonora [16:43]: O conceito de série harmónica é introduzido para explicar como a boquilha favorece os harmónicos médios e agudos.
- Estilos Musicais e Preconceitos [22:51]: A sonoridade da Jumbo Java é associada a estilos como pop, rock e blues. O apresentador critica o preconceito de que certas boquilhas só podem ser usadas em estilos específicos.
- Qualidade de Construção e Material [25:01]: A boquilha Vandoren é elogiada pela excelente qualidade do seu material e construção.
- Controlo e Níveis de Habilidade [26:01]: A boquilha A75 exige bom conhecimento e domínio do saxofonista.
- Versatilidade da Boquilha [27:13]: Apesar do seu potencial poderoso, a boquilha é manejável e responde bem mesmo quando tocada com menos volume.
- Considerações sobre Compra e Boquilhas Genéricas [29:44]: Otávio discute o preço mais elevado das boquilhas originais Vandoren e a existência de cópias genéricas.
- Recomendação para Pesquisa [32:53]: O apresentador incentiva os espectadores a pesquisarem vídeos e áudios de saxofonistas que utilizam a boquilha.
- Demonstração Musical [33:59]: O vídeo conclui com uma demonstração musical do apresentador a utilizar a boquilha Vandoren Jumbo Java.
